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nov
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O NÃO PODE ATÉ SER FORA DE MODA, MAS A MISÉRIA DO SIM É DIABÓLICA!

É NÃO!

O diabo do oportunista é o inferno congestionado! Só que lá reina a esbórnia, o exercício da discórdia, as lições de desvios para todas as escolaridades, o eterno caos metamorfoseado em empreendedorismo, os olhares ladinos espreitando às possibilidades de tetas novas… um rosários em penitências na ilustração da imagem que faço dos separatistas. Quando eu cheguei por aqui no início dos anos 80, no dia 20 de novembro de 1982, um sábado de sol. A feira da 25 fervia. A janela do Boa Esperança, que de boa não tinha nada, fez a vez de uma grande tela a movimentar minha imaginação sonolenta de dois dias e muitos catabis. Bebi açaí, em uma birósca,  na passagem Jutaí, em São Bráz. Peguei o Aero clube e fui ao coração de Belém. Cheirando as mangueiras me abriguei do sol. Descambei de ladeira abaixo e dei na praia grande ou lá em baixo como diz, até hoje, dona Edna, que tambem não é Edna e é de Barcarena. Um outro estrangeiro do Rio de Janeiro, me ensinou os caminhos da “Cabanagem”, dando endereços, nomes e acontecimentos que marcaram a revolução Cabana. Nas noites mornas, murmúrios seguiam-me nos passeios da Cidade Velha… Assim é o Pará que eu conheci, respeitei e amei. Costurei umas peças de minha história com agulha de pumpunheira e linha de igarapé. Dividir pra quê?

Trapiche – Ilha do Combu – Belém do Pará Inteiro – 2007

foto (c) Abdias Pinheiro – Direitos reservados.


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