Sem fantasia, de estrelas a ponta do punhal ao sol.
Sem piedade o bacamarte cospe fogo na ira alheia.
Pólvora, peixeira, borná servido de boca aberta a fome.
Foi-se! O homem é lenda, mito no sertão nordestino.
Os coronéis enroscaram-se em anéis de cetim, renda, chita.
Colorindo o sertão de injustiça e sangue.
Foi-se o homem, pariram o mito.
Bacamarteiros de Caruaru – Caruaru, Pe. 2006. Festa em Louvor a vitória da Guerra do Paraguai.
foto Abdias Pinheiro
(c) Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução total ou parcial sem autorização do autor.
0 Respostas to “O trabuco d’avéia”