Tira, bota, cassa, des caça, desgraça sem graça, é liminar, eliminar já.
Ô terrinha pra ter corredores obscuros e grandes, becos, ruelas, buracos de ratazanas empastelando-se no lixo. Canal da doca do ver-o-peso sem sinal. Antenas diabólicas, pinicos cibernéticos atraindo moscas, catitas, baratas, passarinho agourando na torre do palácio dos capas-preta. Ô Belém, bem faz quem te quer bem, mau quem só quer se servir de ti! Mandem o dito pros quintos dos infernos e que nunca mais volte.
Por do sol baia do Guajará verão de 2005
foto Abdias Pinheiro
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