avéia foi-se, quando voltar é machado!

É aquele mesmo rebuceteio de sempre! Eu li as faixas. Uma agradecia a governadora Ana Júlia pelo resgate da cultura popular!?, e a outra a Claudio Puty e Edilson Moura, pela promoção da serenata do carmo ou vice e versa. Vige! Me dá medo! Como diz um amigo meu. Uma curiosidade é essa promoção, bem ao término do terceiro ano do governo da Ana, em ‘terras’ do alcaide. Resgate da cultura popular? Quem inventou o amor não fui eu, como quem inventou a seresta do carmo foi o Jesus, não o da cruz, mas o professor, poeta e outras bagagens. Era o ano de 1984 ou 85, não tenho precisão nas datas. No tempo que o Dom Bosco ficava, na praça, do lado oposto a hoje. Havia até um coreto no centro da praça que o papudinho sumiu com ele.  Resgate da cultura popular!? Quem inventou o amor não fui eu, mas quem inventou a seresta do carmo eu sei quem foi. Foi Jesus, não o da cruz, mas o Paes Loureiro de Abaetetuba quando secretário municipal de educação e cultura, no governo biônico do Almir. Eu adorei a serenata do carmo. Cheguei no discurso do Edilson e sai quando a cerveja de garrafa já estava duas por cinco, me disse a Luz. Comer não comi, até porque estava com minha companheira e já haviamos acomodado algumas vitaminas, calcios, proteinas… Nas barracas havia alguma coisa pra comer, acho que ví nos cardápios em papelão no improviso  escrito: maniçoba, vatapá, caruru, arroz de galinha e, uma é dois três é cinco! Havia uma lona armada de um lado, no oposto grande palco com luz, muita luz e um grande som. A Alba Maria lavou a alma empatada no auto do círio e  cantou a música que boca miúda disse que ela não sabia cantar. Cantou de escárnio, com competência, afinada no salto alto. Um carimbó na tenda do lado de cá, uma orquestra no palco  do lado de lá e o senhor secretário Edilson distribuindo simpatias e acenos como nunca. O Claudio Puty eu não ví. Falaram-me que o Puty só mostrou a ‘simpatia’ ao publico. Esse palanque vai dar o que falar! Já esta dando e depois vão arrumar desculpas ‘mau’ fardadas e de estrelas na testa, feito bumba meu boi bumbá. Se colar for de sementes quem sabe boa plantação não dará? “…eu desconfio dos cabelos longos de sua cabeça que você deixou crescer de um ano pra cá. Eu desconfio é no sentido estricto, eu desconfio é no sentido lato…” (Alceu Valença).

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