avéia foi vigiar!

Hum,

Ela toda bonita, dona do destino e do mundo,  deu de estacionar o carro na  rua. É, literalmente no meio da rua da vigia. Logo lá onde avéiacachimbeira se acha soberana e podendo mais. Ah, avéia ficou olhando, no cachimbo dando fogo e corda levando com tamanha atitude da bonitinha. Ela, a bonitinha, shortinho  bem cortado, embalando a bundinha de estepe, camisetinha de nó dado ao lado, botinha vermelha em combinação com um lencinho enfeitando o pescoço, olhou pra fila de carros empatados por ela e soltou um muxoxo. avéia rodou no salto alto até fazer da saia um carrosel e, soltou uma bufa solteira dessas ficante e beijoqueira. Uma neblina  da madrugada amarela jerimum de leite  se espalhou de um canto a outro da rua da vigia, soltando faíscas vermelhas. Um fedor de chifre queimado com pimenta, limão e mel atacou a donzelinha nas partes de baixo. Ali mesmo, na boca do beco que vai dar no rio, a ‘bunitinha’ arriou o shortinho e fez a precissão na vista de todo o mundo. Uma hora e meia de apresentação foi quanto durou a precissão. avéia pitava o cachimbo com tanta ira que o cacinhmbo rachou. Foi um barulho tão danado, caco de barro pra todo lado que a cidade estremeceu. avéia montou na rabeta gargalhando de prazer e se enfiou rio acima.

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