Avéiacachimbeira atrelou a rabeta na curva da castanheira e foi ver o tal de portal.
Olhou de cima, de baixo, revirou os buracos, futucou os tapumes…e nada de nadica de nada ela viu.
Sentou em riba da comeeira do chopingue e, balançando as pernas, chupando manga e assoviando o lírio mimoso, mangou até pratear os fios do caroço. O buzinaço lá em baixo, no tricotar de vans e ônibus afoitos, com caras de outros ipvaís, fazendo um portal dos infernos na curva da castanheira. A véia soltou uma bufa pré adolescente e deu uma cusparada na cara do vento. Uma fumaça esverdeada, tal qual efeitos especiais dos tupinambás de estrada, marinou o buraco do tatu do rodrigues. o Tempo, de ressaca do círio, parou pra fumar um cigarrinho de palha.
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