avéia cachimbou na casa do Zé. Pato posto no prato, pimenta espremida e banho de tucupi. Bom! avéia matou uma fome de círios. Depois da corda, acordou o Arraial das Almas a beira do igarapé dos afogados. Rezou! Contrita, rosário enfeitando as mãos, velou noturnamente do gentil à Sé. Dessa vez encostou a rabeta na ilharga da casa dos onze postigos. Frestou como devoto, como devota deveria ser. Pensou em pedir vergonha pra político federal; desistiu. Pra estadual; deu uma cusparada nos degraus de Santo Alexandre. Lembrou de pedir pelo alcaide; levantou a sáia e bufou suavemente sobre a vala enfeitada. Resmungou alguma coisa na hora que a Nazica passava bem a sua frente. Frente a frente com a Santa, deu duas piscadelas sonoplastando com a língua nos dentes. Quem estava perto, deu de ouvir um espraguejamento de endereço certo; um mauricinho federal. Outros juram que a Nazica piscou pra ela, discretamente é claro, pra não comprometer o padre nosso por estar vacuu.
Sentou na cabeça solitária do Frei Caetano Brandão, ateou fogo no cachimbo e ficou botando sentido no palavreado dos homens de sáias.
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